Folha de Maputo
2014-10-13 11:52:10 (UTC+02:00) Harare, Pretoria

Nyusi sim

Por: Eurico Nelson Mavie

Verdade seja dita, de uns tempos para cá, reinava um clima de desconfiança e de incertezas dentro do cinquentenário partido FRELIMO, o processo de sucessão do Presidente Guebuza agudizou apetites no seio de certos camaradas que já a bastante tempos tencionavam entrar na corrida.

A grande licção que este partido sempre ensinou aos seus membros, militantes e demais simpatizantes é que a Frelimo não é pertença de ninguem e que os cargos de prestÍgio não são vitalÍcios. Portanto, qualquer um, bastando reunir condições e com a divida sanidade mental, pode ser elegÍvel para dirigir ou ocupar as funções de confiança polÍtica.

O discurso de coesão interna tem seu momento de rotura, nem sempre os camaradas estiveram coesos e unidos, houve sempre lÍderes em cada momentos do partido que condicionaram essa coesão. Recentimente por exemplo, assistimos um momento áureo no seio do glorioso partido FRELIMO em que cinco militantes de peso, nomedamente Filipe Jacinto Nyusi, Alberto Vaquina, José Pacheco, Luisa Diogo e Aires Ali, estavam na corrida da sucessão de Armando Guebuza. Salientar que para além destes, houve outros nomes que tencionavam entrar, mas que não conseguiram dada insuficiência de votos. Como é que nestes processos pode haver coesão? Se cada concorrente busca a todo custa conquistar os seus para o eleger? Aqui cada concorrente tem seus adeptos que fazem jogos de cintura para que este seja eleito, como num jogo de futebol, em que o objectivo principal é ganhar, e entre ganhos e perdas, victórias e derrotas, há sempre mágoas de militantes que apoiavam este e outro concorrente por entender que são aptos do que os outros. Mas aqui o jogo democrático é que contou, o voto é que contou. Por isso, após este processo, há sempre feridas que tardam sarar, e que necessitam duma profunda intervenção serúrgica. Nesta fase sim, podemos falar da necessidade de unir e tornar coeso os membros, e faze-los perceber que essa é a natureza do jogo político.

A responsabilidade de curar essas enfermidades foi atribuida a Filípe Jacinto Nyusi, que hoje é candidato de todos militantes da FRELIMO para as eleições Presidenciais de 15 de Outubro próximo. NYUSI SIM, é que de facto conquistou simpatias no seio dos camaradas, o que lhe valeu uma victória retumbante, esmagadora e convincente nas eleições internas. Hoje todo povo conhece e grita bem alto este nome, Nyusi, que a bem pouco tempo era tido por alguns ilustres da praça como um miúdo desconhecido, que caiu de paraquedas como candidato, mas é neste miúdo em que todo povo hoje deposita a sua confiança para condizir os seus destinos. Estou ciente que é estemporâneo recordar quem é de facto FILIPE JACINTO NYUSI, dado que este nome virou moda, e é o que esta dar, como se diz na agiria, mas permitam-me, uma vez mais, ilucidar quem é este Senhor.

FILIPE JACINTO NYUSI é um moçambicano humilde que tão cedo amantizou-se com a esferográfica o que lhe valeu a formaçao em Engenharia Mecânica. Na sua caminhada política, Nyusi, treinou no emblemático Centro de Preparação Político-Militar de Nachinguea, tendo bebido da fonte a filosofia de governação dos fundadores da Frelimo, o que lhe confere um conhecimento profundo dos MESMOS IDEAIS dos percursores da nação moçambicana. Nyusi trabalhou como operário nas oficinas Gerais dos Caminhos-de-Ferro, em Nampula, onde viria a ocupar os cargos de Director Ferroviário e, mais tarde, de Director Executivo do CFM Norte. Mais tarde ainda passou a exercer, em Maputo, as funções de Administrador Executivo da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique. Mais tarde viria a assumir a pasta de Ministro da Defesa Nacional, cargo que assumiu com o zelo, criatividade e responsabilidade que sempre o caracterizaram.

Nos cargos onde foi confiado, Nyusi produziu resultados palpáveis e visíveis para qualquer cidadão atento, basta olhar para o prestígio que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique voltaram a ter, com o acervo de quadros qualificados de que dispõem prontos a servir a pátria. Durante os mais de 40 dias de campanha, foi notório a forma como Nyusi foi acolhido nas várias coordenadas do solo pátrio, a esperança que os moçambicanos depositam nele para Presidente.

Tentou-se de todas formas procurar uma mancha no passado de Nyusi, que pudesse minar o seu futuro projecto de governação, mas até então não se conhece nenhum passado sombrio de Nyusi. Diferentimente de outros candidatos que tem a fama de tribalistas, violentos e sanguinários, Nyusi mostra-se como o único candidato que de facto merece confiança e voto de todos moçambicanos para PRESIDENTE, NYUSI SIM.

Nyusi sim
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