O Benfica venceu o Gil Vicente por cinco golos sem resposta e, com números tão expressivos, nem faz sentido qualquer queixume pela nota artística que ficou para segundo plano. A constituição da equipa do Benfica logo deu que falar com a ausência de Ola John, que se perfilava como substituto do lesionado Salvio, e com a entrada no onze do sérvio Sulejmani (que ressurgiu em bom nível).
O jogo ficaria marcado, contudo, pelo bis de Maxi Pereira, uruguaio que parece que, quantos mais minutos soma, mais acelerado e eficaz fica. O camisola 14 inaugurou e fechou, inclusive, o marcador. Jonas fez o segundo, brasileiro cuja classe parece também apurar-se com o aproximar da reta final do campeonato. Com mais um par de boas defesas de Júlio César, o Benfica foi para intervalo a vencer por 2-0, ainda que com uma grande contrariedade: a saída de Gaitán, queixoso da coxa direita.
Pensou-se que os encarnados pudessem, então, quebrar. Quanto ao Gil Vicente tentava reagir através do guarda-redes Adriano, de um inconformado Rúben Ribeiro, de um veloz Yazalde, melhorando, inclusive, o seu meio-campo com a entrada de Diogo Viana.
Se José Mota moralizou o grupo ao intervalo, não se sabe, a verdade é que o reinício do jogo não sorriu à equipa da casa que logo sofreu o 3-0, por Luisão. O Benfica foi conduzindo e gerindo a partida, a equipa de Barcelos não teve força anímica ou física para continuar a fazer frente ao campeão nacional, que podia ainda ter conseguido um sexto golo se Jonas chegasse a tempo a novo cruzamento de Lima.
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FM